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domingo, 14 de janeiro de 2018

Escolas de samba mirins correm contra o tempo e falta de recursos para colocar o Carnaval na avenida

Por Redação SRzd

Leia abaixo o comunicado da Associação das Escolas de Samba Mirins do Rio de Janeiro – Aesm/Rio sobre as dificuldades para realizar o Carnaval 2018:

Faltam trinta dias para os desfiles das escolas de samba mirins, espetáculo que acontece na terça-feira de Carnaval, no dia 13 de fevereiro de 2018 no Sambódromo, encerrando os desfiles no Sambódromo. Dirigentes da Associação das Escolas de Samba Mirins e representantes das 16 agremiações que compõem o Grupo Mirim, ainda estão tentando recursos para dar prosseguimento a produção do Carnaval.

O principal fator foi o corte de 50% da verba destinada às agremiações, aproximadamente R$30 mil. Além do corte, a quantia que as agremiações têm direito para a confecção de fantasias e alegorias, ainda não foi repassada pela Riotur. A previsão para o repasse é nesta segunda-feira, 15 de janeiro. Segundo Edson Marinho, presidente da AESM-Rio, em 28 dias o que foi planejado não poderá ser mostrado devido a falta de tempo.

“Temos menos de um mês para confecção de fantasias, desenvolvimento de alegorias e toda a logística que os diretores das escolas mirins necessitam para apresentarem um carnaval minimamente digno. Essa falta de interesse por parte do poder público nos prejudica e principalmente às crianças e jovens que integram as escolas”, disse.

O Carnaval mirim apesar de todo cunho socioeducativo e importância para cerca de 40 mil crianças e jovens com idade entre 5 e 18 anos do Rio de Janeiro e Região Metropolitana, pois para a maioria é a única maneira de participarem de algum movimento cultural em suas comunidades de origem, sempre foi vista como secundária por políticos e dirigentes de outras entidades carnavalescas e representantes das grandes escolas de samba do carnaval carioca.

Prova disso é o local onde dez escolas desenvolvem suas alegorias, um terreno no bairro do Catumbi próximo à Praça da Apoteose e ao lado do Túnel Martins Afonso de Sá. Trata-se de um terreno sob o Viaduto 31 de Março, sem iluminação, água e esgoto. O local é insalubre e mesmo assim ali são construídos os carros alegóricos que a criançada desfila no Maior Palco a céu aberto do planeta.

Apesar do descaso os dirigentes garantem que as dificuldades não serão empecilho para os desfiles da garotada, embora cerca de 50% das crianças, aproximadamente 25 mil crianças deixarão de participar da festa desfilando pela escassez de recursos.

“Estamos trabalhando com muito amor e empenho, mas não poderemos garantir a totalidade de nosso público o direito de participarem diretamente da festa desfilando porque o corte na verba que já era insuficiente ficou pior”, declarou Écio Bianchi, diretor financeiro da AESM-Rio.


Com todas as adversidades a direção da Associação garante que o acesso aos setores de arquibancadas serão gratuitos e os desfiles começando pontualmente às 18h e terminando às 02h e convoca o público a prestigiar as 16 escolas que encerrarão a grande festa na Marquês de Sapucaí.

Fonte: www.srzd.com

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